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Médicos penalizados nos salários ameaçam com fuga do SNS, sindicato apela ao respeito

Em novembro do ano passado, a base salarial estava acima dos 3.650 euros. Menos de meio ano depois o vencimento reduziu quase 300 euros. A SIC apresenta-lhe um caso real.

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O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) avisa que a insatisfação da classe é cada vez maior, e acrescenta que há consultas em risco de serem canceladas e urgências que podem fechar em todo o país. Os médicos queixam-se de uma quebra nos salários depois de aderiram ao regime de dedicação plena.

O objetivo era subir os salários aos médicos em funções nos Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas a folha de vencimento de um cirurgião no Hospital de Viseu mostra a realidade em todo país em vários centros hospitalares.

Em novembro do ano passado, a base salarial estava acima dos 3.650 euros. Menos de meio ano depois o vencimento reduziu quase 300 euros.

O SIM já emitiu um parecer jurídico, no qual nenhum médico pode ver o salário reduzido e deve ser integrado nos quadros respeitando a base salarial.

Após este aviso do sindicado, o novo Governo tem pouco tempo para resolver um problema herdado.

Realidade em Viseu

Em Viseu, por exemplo, a urgência pediátrica já encerra três noites por semana, por não haver candidatos às vagas disponíveis.

Este não é caso único no país, e a tendência será piorar caso não haja um entendimento com o Ministério da Saúde e que seja comum a todos os hospitais.

A administração da unidade local de saúde Viseu-Dão-Lafões já tinha respondido a SIC, no mês passado, que não há nenhuma penalização salarial para os médicos que aderiram ao regime de dedicação plena, e que os ajustes se devem apenas a questão formal das tabelas remuneratórias.

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