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Alojamento para professores vazio, Governo da AD afasta responsabilidades

Edifício com nove apartamentos tinha sido dado como pronto para receber docentes, pelo anterior Ministério da Educação. Prédio está vazio e novo Executivo não se envolve na questão.

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O prédio em Lisboa que estava praticamente pronto a receber professores deslocados continua inabitado, passados mais de sete meses. O objetivo era fixar docentes numa das áreas mais carenciadas da cidade, mas, quase no final de mais um ano letivo, os nove apartamentos continuam sem ser atribuídos.

O edifício em causa tinha sido o primeiro a ser sinalizado pelo anterior ministério da Educação para ser totalmente ocupado por professores deslocados. As movimentações no edifício número 10 da Rua Forno do Tijolo, em Lisboa, começaram em agosto de 2023.

Há cerca de sete meses, a tutela garantia que o edifício estava praticamente pronto a ser habitado. As candidaturas estavam a ser analisadas e os protocolos fechados.

O atual Ministério da Educação afirma que quem deve fazer a atribuição dos apartamentos é o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Questionado pela SIC, o organismo alega que, até à data, não recebeu qualquer informação por parte da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) ou do Governo.

Devido às elevadas rendas, centenas de docentes pediram transferência para outras zonas do país.

O ministério então liderado por João Costa pretendia fixar professores numa das zonas mais carenciadas da capital. Agora, o novo ministério da Educação, Ciência e Inovação responde que "o atual Governo não tem qualquer responsabilidade na execução deste projeto".

O futuro deste edifício continua, por isso, desconhecido. Os nove apartamentos em causa pertencem à Caixa de Previdência do Ministério da Educação. Não se sabe qual foi o valor do investimento, nem o que aconteceu às candidaturas dos docentes que aqui pretendiam ficar alojados.

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