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Hospital de Santa Maria pioneiro no uso de robot "inovador" para preparação de tratamentos oncológicos

Com este robot, o hospital espera pelo menos duplicar a capacidade de produção nesta área, entre outros benefícios como a redução de custos e possibilidade de alocar profissionais de saúde a outros serviços.

O Hospital de Santa Maria é o primeiro na Península Ibérica, e um dos três no mundo, a usar um robot inovador na preparação de tratamentos oncológicos.
O Hospital de Santa Maria é o primeiro na Península Ibérica, e um dos três no mundo, a usar um robot inovador na preparação de tratamentos oncológicos.
Horacio Villalobos

O Hospital de Santa Maria é o primeiro na Península Ibérica e um dos três no mundo a usar, até ao momento, um robot inovador na preparação de tratamentos na área de Oncologia.

A unidade hospitalar explica em comunicado que já neste mês de abril a medicação dos doentes em tratamento no hospital foi preparada por este novo sistema automatizado.

Com este robot, localizado no Serviço de Gestão Técnico-Farmacêutica, o hospital espera pelo menos duplicar a capacidade de produção nesta área.

“A grande vantagem deste sistema automatizado, face à preparação manual, é preparar tratamentos para oito doentes em simultâneo. Isto porque permite-nos fazer preparações de forma paralela, enquanto manualmente tem de ser em sequência e cada uma pode chegar a 15 minutos”, afirma o diretor do Serviço, João Paulo Cruz.

A unidade explica que “se até agora as equipas conseguiam realizar entre 80 a 100 preparações de tratamentos por dia, maioritariamente para doentes em hospitais de dia, mas também para internados, o novo robot permitirá mais do que duplicar esse número: consegue entre 20 a 60 preparações por hora.".

Para além do aumento da capacidade de produção, outros benefícios remetem para a diminuição dos desperdícios e consequente redução de custos, mas, sobretudo, “prevenir a exaustão dos profissionais que trabalham nesta área e reforçar as equipas de outros setores do serviço”.

“Em termos de recursos humanos, uma equipa normal precisa de pelo menos três elementos por câmara. Até agora, tínhamos três câmaras em funcionamento, ou seja, pelo menos 9 elementos alocados a estes processos. O robot permite, nesta fase e para melhor monitorização do processo, trabalhar com um técnico e um farmacêutico, e no futuro será mesmo possível a presença apenas de um técnico”, acrescenta João Paulo Cruz.

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