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Operação Influencer: Moedas defende que é preciso esperar pelos resultados da Justiça

O Tribunal da Relação anula as suspeitas que recaíam sobre o ex-primeiro-ministro António Costa. O autarca de Lisboa sublinha a separação de poderes entre a Política e a Justiça.

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa defende que é preciso haver separação de poderes entre a Política e a Justiça. É assim que Carlos Moedas justifica a decisão de não comentar os recentes desenvolvimentos na Operação Influencer.

“Temos de esperar pelos resultados. Estes são os resultados que temos hoje como reação do Tribunal da Relação, declarou, esta quarta-feira, Carlos Moedas. “Como presidente da câmara, não faço comentários sobre a Justiça. Penso que é importante esta separação de poderes. A Justiça tem os seus tempos”, sublinhou

O acórdão do Tribunal da Relação, conhecido esta quarta-feira, não só alivia as medidas de coação aplicadas aos amigos de António Costa, Diogo Lacerda Machado e Vítor Escária, como praticamente anula as suspeitas que recaíam sobre o ex-chefe de Governo.

É entendimento dos juízes da Relação que o Ministério Público (MP) não descreveu qualquer comportamento “objectivo" de António Costa "passível de mostrar alguma receptividade ou predisposição para ouvir e acatar o que o seu melhor amigo teria para lhe dizer, fosse em matéria de decisões sobre políticas públicas e medidas legislativas (...) ou sobre qualquer outro assunto da governação”.

E no que diz respeito a um alegado “plano criminoso”, concluiu a Relação que não passa de “um conjunto de meras proclamações assentes em deduções e especulações retiradas do que o MP ouviu arguidos e membros de Governo falar ao telefone, proferindo afirmações vagas, genéricas”.

Também as acusações do MP a João Galamba caem por terra. Segundo o acórdão, a que a SIC teve acesso, “(…) nunca se vislumbra, seja em que conversa telefónica for, alguma forma de pressão ou de ingerência inapropriada na liberdade de actuação e decisão, de Nuno Banza, ou de Nuno Lacasta”.

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