Com o aparecimento de Messi, “um miúdo que na altura tinha 16 anos”, garante que a ligação ao Barça atingiu outro nível. “Às vezes tenho dificuldade em explicar o amor que tenho a esse homem e este amor que tenho a um clube que não é do meu país.” Para que se possa ter uma ideia da força desta ligação, Sinel de Cordes entrou em negação quando foi anunciado que Messi iria trocar o Barça pelo Paris Saint-Germain: “Tive um dia ou dois em que não percebia o que estava a acontecer. Em que esperava que viesse alguém com poder suficiente e desfizesse aquilo tudo. Por isso é que o Mundial do Qatar teve ainda mais importância para mim. Porque aquela ida para o PSG não podia ser o fim de Messi”.
Sobre Ronaldo, admite que é um dos melhores da história e elogia a luta que este sempre deu a Messi: “Apesar de ter perdido de todas as formas com o Messi, continua, sempre, e valorizo o seu esforço. Imagina, és tão bom, mas há um gajo que consegue ganhar os títulos que querias e mesmo assim não desistes. Mas continuo a a achar que Ronaldo é prejudicial à seleção e vai estragar o campeonato da Europa. Já não tinha gostado da má forma de liderança como capitão que mostrou no Mundial. Com ele é tudo muito individualista e essa parte sempre me afastou”.
O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.