Enquanto estava à porta do estádio, um francês passou, olhou para o microfone e perguntou-me de onde eu era: “De Portugal? Então devias ter uma colher de pedreiro na mão em vez de um microfone”. Na opinião do jornalista, este episódio “quer dizer muita coisa”. “Aquela conquista deu-me um orgulho tão grande e levou a um sentimento que um jornalista nem deve ter quando está a trabalhar que foi o vestir a camisola e até criar parcialidade. Mas aquele cidadão francês ‘picou-me’ no meu orgulho português.”
O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.