Saúde Mental

“Nós não somos feitos para trabalhar, mas para viver”

Em entrevista à SIC, o psicólogo Manuel Peixoto explica que “é difícil ao próprio fazer o diagnóstico de burnout a si próprio”, mas que uma vez diagnosticado há tratamento mesmo que possa ser prolongado.

“Nós não somos feitos para trabalhar, mas para viver”



O filósofo Agostinho da Silva já o tinha dito, “o homem não nasce para trabalhar, nasce para criar, para ser o tal poeta à solta”. O psicólogo Manuel Peixoto sublinha essa ideia para reforçar o conselho que “o prazer e o desejo são importantes na vida e têm de estar equilibrados com o princípio do dever”. Só deste modo se pode evitar situações de burnout.

Embora os médicos digam que faltam estudos em Portugal sobre burnout, o portal inglês “Small Business Prices” afirma que Portugal é o país da União Europeia onde os trabalhadores mais correm o risco de sofrer deste síndrome ocupacional que afeta sobretudo quem tem profissões mais assentes nas relações humanas.

Manuel Peixoto explica que “é difícil ao próprio fazer o diagnóstico de burnout a si próprio”, mas que uma vez diagnosticado há tratamento mesmo que possa ser prolongado. Ter uma rede social ajuda e aprender a dizer “já chega de trabalhar” e a descansar ajuda na recuperação.

Entrevista realizada no âmbito da Grande Reportagem “Burnout, Paragem Obrigatória”, a transmitir no Jornal da Noite esta quinta-feira, 30 de junho.

Últimas notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do