O PAN entregou, esta segunda-feira de manhã, a lista de candidatos às eleições europeias. Pedro Fidalgo Marques, cabeça de lista, garante estar “seriamente comprometido” com as causas do partido. Já a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, acrescenta que tem “muita esperança" nestas eleições.
Em declarações aos jornalistas, Pedro Fidalgo Marques começa por dizer que é uma “honra” encabeçar a lista de candidatos do PAN às eleições europeias. De seguida, destaca a “extrema importância” destas eleições, uma vez que, “cada vez mais”, o que se decide na Europa “tem impacto na vida dos cidadãos".
“Todos os votos contam. Temos de ter consciência e confiamos que pessoas que votaram no PAN, em 2019, e nos ajudaram a eleger um eurodeputado vão continuar a confiar no PAN”, afirma.
Questionado sobre o eleito do PAN em 2019, que passou a independente depois de se desfiliar do partido, o dirigente diz estar "seriamente comprometido com as causas do PAN" e garantiu que irá "trabalhar e dar voz a todas estas causas".
E realça que é “preciso muito mais”, por exemplo, em relação ao bem-estar animal e ao pacto ecológico ambiental.
Já Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, admite que o partido tem “muita esperança” neste ato eleitoral. E que quer voltar a eleger um eurodeputado e recuperar a representação no Parlamento Europeu.
“Para a Europa todos os votos contam, não há desperdício de voto”, acrescenta.
Destaca ainda que o PAN é o único partido político em Portugal que representa os animais, a natureza e os direitos humanos e sociais.
Inês de Sousa Real falava aos jornalistas no Tribunal Constitucional, em Lisboa, onde foi entregue a lista de candidatos do PAN.
As eleições europeias realizam-se no dia 9 de junho.
Nas últimas eleições europeias, em maio de 2019, o partido Pessoas-Animais-Natureza conseguiu eleger pela primeira vez, tendo reunido 5,08% dos votos (168 501 boletins).
Cerca de um ano depois, em junho de 2020, o eurodeputado Francisco Guerreiro desfiliou-se do partido por "divergências políticas" com a direção, então liderada por André Silva, e cumpriu o resto do mandato como independente.