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Governo exige plano de reestruturação urgente à provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

O plano de reestruturação foi pedido na reunião entre a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no dia 12 de abril. A provedora teria duas semanas para o entregar, mas terá dito que não conseguia cumprir o prazo.

Governo exige plano de reestruturação urgente à provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Reprodução Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

O Governo exige um plano de reestruturação urgente à provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, avança o jornal Público.

A exigência foi feita na reunião entre a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social , liderado por Maria do Rosário Palma Ramalho, no dia 12 de abril.

O Governo pediu a Ana Jorge para entregar um plano de reestruturação em duas semanas, adianta o jornal Público, mas a provedora disse que não conseguia cumprir o prazo. No encontro, que tinha como objetivo a provedora conhecer os novos membros do ministério , foram ainda pedidos documentos, como o relatório de contas do ano passado, e informações.

De acordo com o mesmo jornal, no plano de reestruturação de Ana Jorge, no cargo desde maio de 2023, estarão mudanças profundas na área dos jogos, património e recursos humanos. Mas a provedora não deixará de indicar avanços, como receitas do SNS ou o protocolo com o Ministério da Saúde para alargar o projeto na unidade de Telheiras a outras zonas da cidade.

O Público diz que a Santa Casa teve resultados líquidos positivos de 10 milhões no final de 2023, mas no primeiro trimestre de 2024 terá tido receitas abaixo do orçamentado em mais de 20 milhões.

Até junho de 2023, a instituição, já com dificuldades em pagar salários, tinha resultados líquidos negativos superiores a 4,6 milhões e euros.

Os resultados do ano passado terão sido alcançados, sobretudo, com a verba de 34,06 milhões, em agosto, do Instituto da Segurança Social por despesas com utentes em 2022.

Atualmente, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa enfrenta consequências da internacionalização levada a cabo por Edmundo Martinho, ex-provedor. Os prejuízos poderão ser superiores a 50 milhões de euros.

A instituição acumula ainda saldos negativos de 176 milhões, desde 2019.

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