50 anos do 25 de Abril

Análise

25 de Abril: sessão comemorativa vai ser vista de "maneiras muito diversas" pelos portugueses

Para Ricardo Costa, da SIC, o Presidente da República "tentou unir pontos que não são uníveis". A sessão comemorativa do 25 de Abril, afirma, vai ser vista de "maneiras muito diversas" pelos portugueses e não só.

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Ricardo Costa, da SIC, considera que a sessão comemorativa do 25 de Abril com os chefes de Estado irmãos, esta quinta-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, vai ser vista de maneira diferente pelos portugueses.

Para Ricardo Costa, o Presidente da República reforçou a ideia de que a descolonização encerrou cinco séculos de Império.

"Tentou unir pontos que não são uníveis de forma direta", acrescenta.

Marcelo Rebelo de Sousa "quis foi mostrar a cerimónia", considera, até porque o discurso dele "tem muito poucas linhas".

Ricardo Costa defende que a sessão comemorativa, que se realizou no CCB, vai ser "vista de maneiras muito diversas pelos portugueses".

"O tema da descolonização e fim do império é um tema mais complexo, sobretudo para quem o viveu, quer porque teve de cumprir serviço militar e esteve na guerra", diz.

Aliás, destaca que até os seis presidentes olharam para a cerimónia "de forma diferente", uns com discursos mais duros, como os de Angola e Moçambique, do que outros.

A cerimónia desta quinta-feira, no CCB, juntou os Presidentes dos países das antigas colónias, com exceção do Brasil, que foi representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.

Num discurso curto, com menos de quatro minutos, o Presidente da República celebrou "as pátrias e os povos irmãos" das antigas colónias de Portugal "que o 25 de Abril uniu", considerando que o futuro será guiado pelas memórias e lições do passado colonial.

Estiveram presentes os chefes de Estado de Angola, Cabo Verde, da Guiné-Bissau, de Moçambique, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste.

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