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Suspeito de ordenar massacres no Brasil “não estava à espera” de ficar em prisão preventiva

As declarações são do advogado, que afirmou que o jovem de 17 anos "está inserido socialmente" e é um "bom estudante". A PJ afirmou que a detenção do jovem evitou um novo homicídio no Brasil.

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O jovem de 17 anos, detido no norte do país e suspeito de ordenar massacres no Brasil, ficou em prisão preventiva. O advogado disse que o jovem e a mãe reagiram mal às medidas de coação aplicadas.

À saída do tribunal, o advogado Paulo Azevedo afirmou que o jovem "está inserido socialmente" e é um "bom estudante".

O jovem está fortemente indiciado pela prática dos crimes de homicídio qualificado, ofensas à integridade física qualificada e discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A estes crimes, acresce, ainda, a prática de crimes pornografia de menores.

Segundo a investigação, levada a cabo pela Polícia Judiciária em colaboração com a Polícia Federal do Brasil, o jovem "promovia o nazismo, incitando a comportamentos extremistas" através da internet.

A PJ afirmou que a detenção do jovem evitou um novo homicídio no Brasil.

Ao que a SIC apurou o jovem é filho de pais separados e vivia alternadamente entre Vila da Feira e Gondomar. Na internet, geria um grupo na plataforma Discord onde, segundo a Polícia Judiciária, "se agruparam diferentes pessoas apologistas dos mesmos ideais" e onde eram partilhados conteúdos que incluíam "automutilação grave de jovens, mutilação e morte de animais, difusão de propaganda extremista nazi, instigação e prática da 'missão' de cometer massacres em escolas (filmados e transmitidos através do telemóvel) e, ainda, partilha e venda de pornografia infantil".

A investigação descobriu que as práticas do grupo deram origem a um ataque com arma de fogo numa escola de Sapopemba, no Brasil, que resultou na morte de uma jovem de 17 anos. O autor do crime tinha partilhado no grupo a arma e a balaclava (gorro) que viria a utilizar no ataque.

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