É um problema de amor

"Toda a canção é política mesmo quando o autor quer fugir disso"

José Barata-Moura andou sempre em volta da palavra. Ora na filosofia, ora nas cantigas. Embora tendo começado por editar um disco em francês e para adultos Barata-Moura é mais conhecido do grande público pelas canções escritas e pensadas para as crianças.

Loading...

Em 1970 edita "Bidonville" e "Olha a bola, Manel". Ainda hoje, afastado dos palcos, Barata-Moura confessa saudades de agarrar numa viola e cantar para uma plateia, como fez durante anos. Chega a exercer o cargo de reitor na Universidade de Lisboa depois de décadas como professor de Filosofia na Faculdade de Letras.

Até 1974 edita 4 discos entre eles o "Joana come a papa".

Veja também:

► Reportagem Especial: "É um problema de amor"

Paulo de Carvalho: "Se fiquei na história foi por acaso"

Jorge Palma: "Portugal era um atraso de vida"

José Jorge Letria: "As cantigas foram fundamentais para que houvesse 25 de Abril"

Francisco Fanhais: "Eu não podia ficar nas encolhas"

Sérgio Godinho: "Tenho canções de forte empenho social"

Manuel Freire: "Eu quero dar um recado com as cantigas"

Fernando Tordo: "O medo hoje tem outras cores, outro cheiro, outro som, mas existe"

Carlos Mendes: "Nós invadimos os festivais da canção para contestar"

Luís Cília: "Depois de 1974, a chegada a Portugal foi uma festa"

Arnaldo Trindade: "Talvez um burguês"

►A PÁGINA DA REPORTAGEM ESPECIAL

Últimas notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do