Em 1970 edita "Bidonville" e "Olha a bola, Manel". Ainda hoje, afastado dos palcos, Barata-Moura confessa saudades de agarrar numa viola e cantar para uma plateia, como fez durante anos. Chega a exercer o cargo de reitor na Universidade de Lisboa depois de décadas como professor de Filosofia na Faculdade de Letras.
Até 1974 edita 4 discos entre eles o "Joana come a papa".
Veja também:
► Reportagem Especial: "É um problema de amor"
► Paulo de Carvalho: "Se fiquei na história foi por acaso"
► Jorge Palma: "Portugal era um atraso de vida"
► José Jorge Letria: "As cantigas foram fundamentais para que houvesse 25 de Abril"
► Francisco Fanhais: "Eu não podia ficar nas encolhas"
► Sérgio Godinho: "Tenho canções de forte empenho social"
► Manuel Freire: "Eu quero dar um recado com as cantigas"
► Fernando Tordo: "O medo hoje tem outras cores, outro cheiro, outro som, mas existe"
► Carlos Mendes: "Nós invadimos os festivais da canção para contestar"
► Luís Cília: "Depois de 1974, a chegada a Portugal foi uma festa"
► Arnaldo Trindade: "Talvez um burguês"