Sendo um dos pioneiros da canção que tenta "dar recados", Manuel Freire garante que é também um leitor compulsivo de poesia, mas confessa que nunca soube tocar bem a viola que sempre o acompanhou.
Na memória coletiva portuguesa está também a "Pedra Filosofal", de António Gedeão e que, ainda hoje, quando sobe aos palcos, Manuel Freire não pode não cantar e tocar. Continuaria a gravar até ao final da década de 1970, mas nunca deixaria o trabalho na área da informática.
Veja também:
► Reportagem Especial: "É um problema de amor"
► Paulo de Carvalho: "Se fiquei na história foi por acaso"
► Jorge Palma: "Portugal era um atraso de vida"
► José Jorge Letria: "As cantigas foram fundamentais para que houvesse 25 de Abril"
► Francisco Fanhais: "Eu não podia ficar nas encolhas"
► Sérgio Godinho: "Tenho canções de forte empenho social"
► Fernando Tordo: "O medo hoje tem outras cores, outro cheiro, outro som, mas existe"
► Carlos Mendes: "Nós invadimos os festivais da canção para contestar"
► Luís Cília: "Depois de 1974, a chegada a Portugal foi uma festa"
► José Barata-Moura: "Toda a canção é política mesmo quando o autor quer fugir disso"
► Arnaldo Trindade: "Talvez um burguês"