É um problema de amor

"Eu quero dar um recado com as cantigas"

Manuel Freire diz que se soubesse que o poema "Livre" de Carlos Oliveira já estava musicado nunca se atreveria a fazer a canção que se tornaria uma das mais conhecidas do artista: "não há machado que corte a raiz ao pensamento. Não há morte para o vento, não há morte". O tema é editado em 1968 no primeiro disco gravado de Freire.

Loading...

Sendo um dos pioneiros da canção que tenta "dar recados", Manuel Freire garante que é também um leitor compulsivo de poesia, mas confessa que nunca soube tocar bem a viola que sempre o acompanhou.

Na memória coletiva portuguesa está também a "Pedra Filosofal", de António Gedeão e que, ainda hoje, quando sobe aos palcos, Manuel Freire não pode não cantar e tocar. Continuaria a gravar até ao final da década de 1970, mas nunca deixaria o trabalho na área da informática.

Veja também:

► Reportagem Especial: "É um problema de amor"

Paulo de Carvalho: "Se fiquei na história foi por acaso"

Jorge Palma: "Portugal era um atraso de vida"

José Jorge Letria: "As cantigas foram fundamentais para que houvesse 25 de Abril"

Francisco Fanhais: "Eu não podia ficar nas encolhas"

Sérgio Godinho: "Tenho canções de forte empenho social"

Fernando Tordo: "O medo hoje tem outras cores, outro cheiro, outro som, mas existe"

Carlos Mendes: "Nós invadimos os festivais da canção para contestar"

Luís Cília: "Depois de 1974, a chegada a Portugal foi uma festa"

José Barata-Moura: "Toda a canção é política mesmo quando o autor quer fugir disso"

Arnaldo Trindade: "Talvez um burguês"

►A PÁGINA DA REPORTAGEM ESPECIAL

Últimas notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do