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Depósitos a prazo disparam e atingem valor mais alto de quase 10 anos

Depois de uma corrida aos certificados de aforro no ano passado, as famílias voltaram a confiar nos depósitos para aplicar as poupanças.

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Em fevereiro, o dinheiro colocado em depósitos bancários aumentou sobretudo nos depósitos a prazo, sendo que o crescimento foi de 2% face ao ano passado.

Entraram mais 1.000 milhões de euros no sexto mês consecutivo de subidas, o valor mais elevado desde novembro de 2013.

Segundo o Banco de Portugal, os portugueses têm no total mais de 100 mil milhões de euros em poupanças, aplicados em depósitos a prazo.

É tradicionalmente o produto financeiro mais utilizado pelos portugueses, mas perdeu clientes no ano passado que recorreram aos certificados de aforro que permitiam um rendimento superior.

As famílias já começam a voltar aos depósitos, mas ainda faltam cerca de 1.000 milhões de euros para que atinjam novamente o valor total de 182 mil milhões de euros que registavam em dezembro de 2022.

As taxas de juro subiram muito, ao longo dos últimos dois anos.

Nos depósitos, o valor manteve-se baixo. Subiu, mas pouco e no arranque deste ano voltou a baixar para os 2,9%.

Nos créditos, as taxas de juro mantém-se próximas dos 4%, mas mesmo assim, também os empréstimos estão a aumentar.

O crescimento não é expressivo, 0,1% face ao ano passado, mas é o primeiro aumento anual desde julho.

O que mais aumentou foram os créditos ao consumo.

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