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Mulher leva tio morto ao banco: as novidades do caso que está a dar que falar

Uma mulher transportou o cadáver do tio até a um banco, no Rio de Janeiro, para que este assinasse um documento que permitiria um empréstimo de 17.000 reais (cerca de 3.000 euros). A mulher garante que estava a realizar um pedido do idoso.

Mulher leva tio morto ao banco: as novidades do caso que está a dar que falar
Sidney de Almeida

O motorista TVDE que transportou a mulher suspeita de levar um familiar morto a um banco na tentativa de obter um empréstimo, no Brasil, na terça-feira, garante que o idoso ainda estava vivo durante a viagem que antecedeu o episódio, que tem tanto de mórbido como de surreal.

O portal brasileiro de notícias UOL revela que, em declarações às autoridades, o motorista que transportou Érika Nunes, de 42 anos, e Paulo Braga, de 68 anos, até a um shopping próximo à agência bancária garante que o idoso estava vivo durante o trajeto e que este até chegou a segurar a porta do carro quando saía da viatura.

Segundo o homem, o alegado tio de Érika - as autoridades ainda não confirmaram a relação familiar – foi colocado numa cadeira de rodas aquando da chegada ao shopping e explica que a mulher e o idoso não foram deixados à porta do banco porque o acesso de viaturas ao local não é permitido.

Outra testemunha confirma que idoso estava vivo

De acordo com o UOL, outro interveniente também foi ouvido pela polícia. Trata-se do homem que ajudou Érika a colocar Paulo no veículo TVDE. Também ele confirmou que o idoso estava com vida no momento em que entrou no carro.

"Quando entrei na casa, Paulo estava deitado na cama. Peguei Paulo pelos braços com a ajuda de Erika, e levei-o até dentro do carro. Consegui perceber que ele ainda respirava e tinha forças nas mãos", disse a testemunha às autoridades.

O resultado da autópsia não é esclarecedor quanto ao momento da morte, pelo que não é possível determinar se o idoso faleceu antes ou depois de entrar na agência bancária. No entanto, os elementos da equipa de socorro que se deslocaram ao banco chegaram a constatar que Paulo Braga estava mortos há duas horas.

Mulher diz que estava a realizar um desejo do tio

Érika Nunes chegou ao banco com o alegado tio numa cadeira de rodas e tentou que Paulo Braga assinasse um documento que autorizava o empréstimo de 17.000 reais (cerca de 3.000 euros). Segundo a mulher, o dinheiro era um pedido do tio, que queria comprar uma televisão e fazer obras em casa.

A postura do homem, que estava inerte e sem reação, levantou suspeitas entre os funcionários do banco, que questionaram, por diversas vezes, Érika Nunes sobre o estado de saúde do idoso. Em todas as ocasiões, a mulher garantiu que nada se anormal se passava com o tio, mas os funcionários, pouco convencidos, decidiram acionar as autoridades, que conduziram, posteriormente, a suspeita a uma esquadra para que pudesse prestar declarações sobre o ocorrido.

De acordo com O Globo, a defesa da brasileira de 42 anos assegura que Paulo Braga estava vivo até entrar na agência bancária.

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