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Morte de estudantes em praxe: começa o julgamento que opõe famílias das vítimas à Câmara de Braga

O caso remonta a 23 de abril de 2014, quando quatro estudantes da Universidade do Minho subiram para um muro, durante uma praxe em Braga, acabando a estrutura por ceder. Morreram três estudantes que estavam na base da estrutura.

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Começa esta quinta-feira o julgamento cível que opõe as famílias de três estudantes, que morreram na sequência da queda de um muro durante uma praxe em 2014, à Câmara Municipal de Braga e à empresa responsável pelo muro.

Em causa está um novo processo, desta vez no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, para apurar a responsabilidade civil pelo acidente. O início do julgamento está marcado para as 09:30, já depois de ter sido adiado por duas vezes.

O caso remonta a 23 de abril de 2014, quando quatro estudantes da Universidade do Minho subiram para um muro, durante uma praxe, acabando a estrutura por ceder. Morreram três estudantes que estavam na base da estrutura.

As famílias das três vítimas mortais querem apurar responsabilidades do município de Braga e da empresa responsável pela gestão do condomínio sobre o estado de conservação do muro.

Cada família pede 150 mil euros a título de danos por morte e danos não patrimoniais, explica a jornalista da SIC Marta Sobral, acrescentando que os país das vítimas pedem uma indemnização total de 450 mil euros.

Os pais, que perderam os filhos há 10 anos, alegam que a Câmara de Braga e a empresa responsável já tinham sido alertadas para os sinais de mau estado de conservação e perigo de queda.

Já os outros quatro estudantes que acompanhavam presentes na praxe foram absolvidos no processo criminal, em 2019. Estavam acusados de homicídios por negligência.

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