Na Europa, Portugal é dos países mais iletrados em finanças. Para além de se ganhar pouco, há muita dificuldade em gerir bem o pouco dinheiro que se tem. O Contas-Poupança mostra-lhe como algumas escolas estão já a ajudar desde muito cedo as próximas gerações.
Em algumas escolas, a educação financeira já é levada muito a sério. Começa-se muito cedo a fazer as contas que interessam.
Será que faz sentido ensinar crianças a fazer um orçamento mensal e para que serve um fundo de emergência?
Algumas das crianças já sabem o que são créditos, como se calculam juros e como funcionam os seguros. Uma delas até já ajuda os pais a não gastar mais do que o necessário.
Obviamente, os conteúdos são adaptados à idade dos alunos. Nos anos a seguir, são abordados temas financeiros cada vez mais complexos que vão ajudar os jovens a entrar na idade adulta já a par das principais armadilhas financeiras que muitos adultos desconhecem.
Educação financeira é obrigatória por lei
A educação financeira é obrigatória por lei em pelo menos dois dos três ciclos de ensino. Existe até o referencial da literacia financeira, elaborado pelo ministério da Educação, em parceria com o Banco de Portugal, CMVM e o Instituto de Seguros de Portugal, com materiais para os professores usarem nas aulas.
Mas a SIC confirmou que há muitas escolas do país onde, apesar de obrigatória, a educação financeira não é dada em Cidadania por opção das direções escolares, apesar de muitos professores insistirem nessa necessidade.
Se é pai ou mãe, e acha importante que o seu filho tenha aulas de educação financeira como esta que acabou de ver, contacte a direção da escola dos seus filhos e manifeste esse desejo. Ou pergunte quantas horas de literacia financeira já foram dadas este ano letivo na aula de cidadania dos seus filhos.