José Luís Carneiro acompanhou operação de segurança rodoviária da Páscoa promovida pela GNR e pela PSP esta quinta-feira, na sua última ação enquanto Ministro da Administração Interna.
As autoridades reforçaram a presenças nas estradas em tempo de Páscoa, altura em que milhares de pessoas vão estar em viagens para férias ou para o reencontro com as famílias.
Em jeito de despedida, José Luís Carneiro deixou um agradecimento às forças de seguranças e defendeu que o novo governo deve dar continuidade ao trabalho interrompido.
“Há matérias que têm ainda que ser abordadas e trabalhadas com as instituições que representam as forças de segurança, nomeadamente no que tem que ver com a estrutura dos suplementos e com a estrutura base das remunerações."
Questionado se esse trabalho não podia ter sido feito na anterior legislatura, o ministro cessante defendeu que não seria legitimo face às circunstâncias políticas.
“A complexidade das soluções exige uma ponderação muito grande, por isso não quisemos tomar posições no momento em que o Governo se encontrava limitado na sua legitimidade política.”
José Luís Carneiro aproveitou ainda para “desejar as maiores felicidades” a quem o substituir na pasta “especialmente exigente” e aponta três prioridades:
“Uma área tem que ver com a implementação da Estratégia Integrada de Segurança Urbana; temos que continuar a implementar a estratégia de proteção civil preventiva, capacitando os cidadãos para cuidados que há que ter na sua própria autoproteção e na proteção das comunidades locais em relação aos riscos de catástrofe e aos riscos de proteção civil; e também um diploma que está em fase de entrada em circulação legislativa que tem que ver com a segurança rodoviária.”
Em 2023 morreram 16 pessoas nesta época festiva. A condução em excesso de velocidade é uma das principais causas da sinistralidade rodoviária.
A Operação Páscoa 2024 da GNR e PS decorre até à próxima segunda-feira.