Economia

Mário Centeno diz que é difícil ter inflação a 2%

Mário Centeno sublinha que o Banco Central Europeu (BCE) já atingiu o objetivo e que a taxa de inflação vai oscilar entre os 1,6% e 2,3%. Dados que, para o governador do Banco de Portugal, permitem o corte dos juros.

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O efeito do aumento das taxas de juro na queda da inflação foi o tema em debate no Banco Central Europeu (BCE). À distância, Mário Centeno antevê os próximos cenários, apesar da meta de ter a inflação a 2%. O governador do Banco de Portugal não viajou até Frankfurt devido às comemorações dos 50 anos do 25 de abril.

O aumento dos juros provocou uma recessão técnica e também uma estagnação económica em vários países europeus.

Ao tornar o acesso ao crédito mais difícil para as empresas e para as famílias, o investimento e o consumo diminuem, o que faz o Produto Interno Bruto estagnar, crescer muito pouco ou até contrair.

Mesmo assim, a inflação aumentou as margens de lucro das empresas e os salários a nível europeu. Para Centeno, a fatura do aumento dos juros está a sair cara.

As famílias portuguesas são das que mais sofrem com o aumento dos juros. As prestações dos créditos à habitação dispararam com as decisões do BCE. E o corte nos juros está cada vez mais próximo - deverá acontecer na próxima reunião de governadores a 6 de junho.

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