O governador do Banco de Portugal admitiu, em Washington, onde decorre a conferência do FMI, que pode haver vários cortes nas taxas de juro este ano.
A posição de Mário Centeno é contrária à de Christine Lagarde, que disse que um primeiro corte, em junho, não significa que haja cortes sucessivos. Esta manhã, no Parlamento europeu, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, confirmou o corte a 6 de junho.
Christine Lagarde já disse, no entanto, que um primeiro corte não significa cortes sucessivos.
A inflação tem recuado e está próxima da meta dos 2%. Mesmo assim, a crise no Médio Oriente pode fazer disparar os preços da energia, o que obrigaria o BCE a interromper ou a adiar o corte dos juros.
Mas em junho parece já uma certeza, se os dados continuarem positivos.