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Novo recorde: apreendidas quase 22 toneladas de cocaína em Portugal no ano passado

O aumento das apreensões está a ser acompanhado por uma mudança no papel de Portugal com o aparecimento de laboratórios de produção de cocaína no norte do país e com a presença no território de grupos de crime organizado de elevada relevância.

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A apreensão de cocaína bateu o recorde do ano passado. Foram apreendidas quase 22 toneladas em Portugal, que se chegassem ao mercado, valeriam mais de 700 milhões de euros.

Ainda esta semana foi notícia a apreensão de 30 mil doses de cocaína no aeroporto de Lisboa. Mais 11 mil encontradas no interior de um cadáver. Números estes que dão continuidade ao recorde alcançado em 2023, quando foram apreendidas 21,7 toneladas, mais 31,4% que no ano anterior, a quantidade mais elevada da última década e meia.

De acordo com o relatório sobre o Combate ao Tráfico de Estupefacientes em Portugal a que o Diário de Notícias teve acesso, o valor da cocaína seria superior a 721 milhões de euros.

As principais entidades responsáveis pelas operações são a Polícia Judiciária, a Autoridade Tributária e a GNR e as maiores quantidades de cocaína apreendida eram transportadas por via marítima, depois por via terrestre e aérea.

Quanto a detenções, e apesar da quantidade ser maior por via marítima, desde 2021 foram detidos oito funcionários de portos nacionais. Já funcionários de empresas prestadoras de serviços em aeroportos foram detidos 40.

O aumento das apreensões está a ser acompanhado por uma mudança no papel de Portugal com o aparecimento de laboratórios de produção de cocaína no norte do país e com a presença no território de grupos de crime organizado de elevada relevância, como é o caso dos brasileiros e os de leste europeu.

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