O ministro da Educação comprometeu-se esta sexta-feira a avançar já este ano com a devolução de parte do tempo de serviço congelado aos professores.
O anúncio foi feito no final de mais uma reunião de apresentação com os sindicatos, que exigem que a reposição integral seja mais rápida do que a proposta do Governo.
As negociações só começam em maio, mas em cima da mesa já ficaram algumas propostas, entre elas, que os professores possam usar o tempo que não recuperaram para reduzir penalizações na reforma antecipada.
A Fenprof apresentou um protocolo negocial para a legislatura, que inclui ainda questões como a mobilidade por doença e o envelhecimento da classe.
Já a Federação Nacional da Educação assume que está disponível para negociar, mas quer ver o problema resolvido em quatro anos.
Antes de ouvir as preocupações dos representantes dos professores, chegaram ao Ministério da Educação as preocupações dos estudantes através de uma petição assinada por seis mil alunos do ensino secundário, através da qual exigem mais investimento na escola pública.