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Ministro promete solução “o mais depressa possível” após primeira reunião com professores

Já teve lugar a primeira conversa entre o Governo e as estruturas sindicais para discutir a recuperação do tempo de serviço dos docentes. Fernando Alexandre garante querer devolver a serenidade às escolas.

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Arrancaram, esta quinta-feira, as reuniões entre a nova equipa do Ministério da Educação e os sindicatos de professores, para discutir a recuperação do tempo de serviço congelado durante a ‘troika’. No final dos encontros, as estruturas sindicais fizeram um balanço positivo, falando em abertura do novo Governo para resolver os problemas no setor.

Cada sindicato esteve reunido, durante cerca de meia hora, com representantes dos ministérios da Educação e das Finanças. Em maio, começam as rondas negociais e será a partir daí que serão discutidas as várias propostas apresentadas – desde logo, a recuperação do tempo de serviço.

Os sindicatos e a tutela discordam quanto ao tempo ao longo do qual será feita a reposição: o ministério sugere cinco anos, enquanto as estruturas sindicais querem o processo concluído em apenas três anos.

O ministro da Educação comprometeu-se com a reposição, mesmo sem ser ainda certo em quanto ficará a despesa, estimada em 300 milhões de euros.

“Pretendemos que o próximo ano letivo tenha início com normalidade, com serenidade. Vamos iniciar um processo negocial. Não depende só de nós, depende dos sindicatos também”, constatou o ministro da Educação, Fernando Alexandre.

O governante compromete-se a procurar encontrar uma solução “o mais depressa possível”.

No programa do Governo, consta o objetivo de reconhecer a importância dos professores, através da recuperação integral do tempo de serviço congelado. Além disso, o Executivo pretende também atrair novos profissionais para, até 2028, superar estruturalmente a escassez de professores.

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