Os enfermeiros marcaram cinco dias de greve para o final deste mês e início de maio, um dia por região. A paralisação foi convocada por cinco sindicatos que, além de pedirem aumentos salariais, denunciam também práticas ilegais no setor público, privado e social.
Sem demoras, os enfermeiros querem marcar posição junto do Governo.
Nunca mencionados como uma das prioridades das negociações já anunciadas, cinco sindicatos antecipam-se e juntos avançam para cinco dias de greve.
A 26 de abril na região Norte, 29 nos Açores, 30 na Madeira, 2 de maio no Centro e a 3 de maio no Sul do país.
Mal pagos e maltratados, os presidentes dos sindicatos denunciam ilegalidades transversais a todos os setores, como falsos recibos verdes, no SNS, a pressão ilegal sobre as mulheres e o direito à maternidade.
Já depois de anunciada a greve, o Ministério da Saúde contactou os sindicatos e assumiu o compromisso de marcar uma reunião para a próxima seamana.
Os sindicatos admitem desmarcar a greve, se a ministra da saúde marcar o inicio das negociações.
Se a paralisação avançar afetará todos os setores: publico, privado e social, à exceção do IPO.
Fora do protesto ficou o maior sindicato dos enfermeiros.