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O (alegado) esquema de “Xuxas”, considerado pelo MP dos maiores traficantes portugueses

A droga entraria no mercado português desde 2019, acredita o Ministério Público, por ordens daquele que é conhecido como “Xuxas”. Líder de um grupo criminoso que importava cocaína vinda da América do Sul por água e pelo ar.

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Arrancou esta terça-feira o julgamento de Rúben Oliveira, mais conhecido como “Xuxas”. O Ministério Público acredita que é um dos maiores traficantes portugueses. Seria o líder de um grupo criminoso que importava cocaína vinda da América do Sul.

A cocaína seria introduzida em Portugal por água - através de empresas que importavam fruta e outros alimentos em contentores - e pelo ar - em malas de viagem em aviões.

A droga entraria no mercado português desde 2019, acredita o Ministério Público, por ordens daquele que é conhecido como “Xuxas”.

A droga chegaria da América do Sul com ligações a organizações de narcotráfico brasileiras e colombianas. “Xuxas” teria uma estrutura montada para escapar a fiscalizações nos portos de Setúbal e de Leixões e no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Mas o advogado nega.

"Se o senhor Rúben é o tal grande traficante, como é que justificam a quantidade de produto estupefaciente que continua a ser apreendida?”, questiona.

Nesta primeira sessão, o julgamento arrancou com mais de uma hora de atraso, com parte dos 19 arguidos a começar a prestar declarações. São acusados por tráfico, associação criminosa e branqueamento de capitais.

Os advogados de defesa criticam a acusação, dizendo que "90% é uma fantasia".

Rúben Oliveira está há um ano e nove meses na prisão de alta segurança de Monsanto e não deverá ser libertado antes do final do julgamento.

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