O Governo sul-africano pondera agir legalmente contra o empreiteiro do prédio de cinco andares que desabou na segunda-feira no sudeste da África do Sul, quando as autoridades atualizaram para oito o número de mortos e 44 desaparecidos.
O ministro do Emprego e do Trabalho da África do Sul, Thulas Nxesi, que visitou esta quinta-feira o local do acidente na cidade litoral de George, adiantou à imprensa que a ação legal visa "forçar o empreiteiro a cooperar" com uma investigação governamental às causas do acidente.
Segundo um novo balanço da autarquia de George, o número de mortos confirmados subiu para oito, mais um do que no balanço anterior, acrescentando que há ainda 44 pessoas desaparecidas nos escombros.
Pelo menos 37 pessoas foram resgatadas, 29 com ferimentos, das quais 22 em estado grave, indicou em comunicado a edilidade sul-africana.
Os esforços de busca e salvamento prosseguem há mais de 72 horas, envolvendo mais de 200 operacionais de vários serviços de emergência, informaram as autoridades locais sul-africanas.
O desabamento ocorreu pouco depois das 14:00 (13:00 em Lisboa) de segunda-feira num edifício em construção na vila piscatória de George, na província do Cabo Ocidental, na África do Sul, informaram as autoridades sul-africanas.