O presidente do Chega, André Ventura, acusa a Aliança Democrática (AD) de estar a liderar o país com pequenos remendos. Diz que o aumento das pensões será muito pouco significativo.

"O Governo continua a fazer governação como fez o choque fiscal e como fez as medidas do IRS. São pequenos remendos aqui e ali que não era o que as pessoas estavam à espera verdadeiramente", afirma.

Para André Ventura, não é com "subidas marginais do complemento solidário de idosos" que se vai resolver o problema das "pensões miseráveis".

"O Governo devia ter dado um sinal de subida efetiva de pensões para todos os setores, sobretudo para os pensionistas que ganham menos", refere.

Defendendo que o "Governo devia ter ido mais além", André Ventura apela ao Governo que leve a cabo "um choque de aumento de pensões em Portugal".

Conselho de Ministros aprova medidas para reformados e setor da Saúde

O Governo anunciou, esta quinta-feira, três medidas dirigidas aos pensionistas e reformados com rendimentos mais baixos.

Em causa está o aumento para 100% da comparticipação dos medicamentos com prescrição médica, a subida do valor do complemento solidário para idosos para 600 euros e a eliminação do critério dos rendimentos dos filhos para a atribuição do complemento solidário para idosos.

Luís Montenegro sublinhou que as medidas aprovadas são de “máxima importância” porque, alega, vêm “dar maior dignidade” àqueles que hoje são “os mais pobres dos mais pobres” - os pensionistas e reformados que beneficiam do complemento solidário para idosos (o apoio mensal pago em dinheiro aos idosos com mais de 66 anos em situação de pobreza - para ser elegível é preciso ter rendimentos anuais inferiores ou iguais a 6.608 euros, ou 11.564 euros, no caso de um casal).