Quanto a medidas do próximo Governo, ficou a saber-se esta quinta-feira a data em que vai ser apresentado o programa de Governo na Assembleia da República. É no dia 10 de abril que tem de ser entregue, com o debate marcado para os dois dias seguintes. Entre as prioridades de Montenegro estão a saúde, habitação e o pagamento a professores, polícias e médicos. Mas terá também de decidir o aeroporto de Lisboa, a privatização da TAP e a gestão do excedente orçamental.
Não são os 12 trabalhos de Hércules, que só a parte pública da pasta da transição tem 24 áreas-chave que Luís Montenegro herda de António Costa. E aos desafios da herança há que somar os do programa que o PSD levou a eleições.
O programa do Governo é apresentado a 10 de abril, oito dias depois da tomada de posse dos ministros.
Entre as prioridades, na saúde, há que encontrar resposta para as reivindicações salariais, mas também para os utentes.
A promessa de abrir negociações com os polícias para equiparar os aumentos também será uma prioridade, assim como os professores, que reclamam a contagem integral do tempo de serviço.
Luís Montenegro tem uma decisão sobre o aeroporto de Lisboa para tomar, com o relatório da comissão técnica independente concluído. A decisão sobre a privatização da TAP também está à espera.
Tem um excedente nas Finanças para gerir e um Plano de Recuperação e Resiliência, que já prometeu em Bruxelas, já indigitado primeiro-ministro.
Tem um programa Mais Habitação com medidas que o PSD considerou erradas e uma descida do IRS que quer fazer.
Tudo isto com a incerteza económica internacional.