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Análise

"A curta vitória nas eleições levou Montenegro a optar por um Governo com a prata da casa"

Para Bernardo Ferrão, da SIC, a curta vitória nas eleições legislativas levou Montenegro a optar por um Governo de núcleo duro do PSD, acrescentando que não há margem para grandes experiências.

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O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, esteve esta quinta-feira reunido com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para lhe apresentar a lista dos seus ministros.

Montenegro apresentou um Executivo composto por 17 ministros, com destaque para Paulo Rangel para a pasta dos Negócios Estrangeiros, Joaquim Miranda Sarmento para as Finanças e Nuno Melo para a Defesa Nacional.

No Jornal da Noite, José Gomes Ferreira, da SIC, defende que este Executivo apresentado foi planeado para o combate político, quer à esquerda, quer à direita, como se viu nos últimos três dias.

"É um Governo de combate político. Irá ter vários combates à esquerda mas também à direita, como vimos nos últimos três dias. Mas depois é um Governo do núcleo duro de Luís Montenegro, que está bem representado com pessoas com competências em várias áreas", afirmou.

Para Bernardo Ferrão, da SIC, a curta vitória nas eleições legislativas levou Montenegro a optar por um Governo com a "prata da casa", acrescentando que não há margem para grandes experiências.

"Depois do domingo de eleições ter dado um resultado tão curto à AD, Luís Montenegro teria de fazer um Governo com a prata da casa. Porque parece lógico que não há margem para grandes experiências, porque grandes experiências correm mal", apontou.

“Apesar de ser um Governo com marca AD, essencialmente PSD, tem nomes fortes com experiência governativa”, acrescentou.

Ricardo Costa, da SIC, referiu que ainda é cedo para perceber se os nomes escolhidos para o elenco governativo irão funcionar no futuro, numa análise á primeira vista, deu a sensação que seria um "Governo à Scolari", que não entusiasma ninguém mas cumpre razoavelmente.

"Vamos ter de esperar para perceber se estes nomes escolhidos irão funcionar no futuro. A primeira impressão funciona. No primeiro tempo, com um núcleo duro muito político, ao que eu chamo um ‘Governo à Scolari’, não entusiasma ninguém mas cumpre razoavelmente. Na segunda fase, depois alargou com a lista final de ministro, com sete mulheres. A perceção inicial poderá mudar um pouco", considerou.

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