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Produção de cerejas afetada pelas mudanças bruscas do tempo na Beira Baixa

A terapia já não salva as cerejas atingidas pela força da água, mas poupa as restantes e evita a propagação de doenças, na Covilhã. No entanto, o prejuízo já ninguém apaga da produção deste ano.

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As diferenças bruscas de temperatura, a geada e a chuva podem ser a tempestade perfeita para a fruticultura. A produção das primeiras cerejas na Beira Baixa já está a ser afetada.

A terapia já não salva as cerejas atingidas pela força da água, mas poupa as restantes e evita a propagação de doenças, na Covilhã. No entanto, o prejuízo já ninguém apaga da produção deste ano.

E quanto maior a doçura da fruta, maior a profundidade dos cortes na cereja. Numa quinta de quatro hectares que a SIC foi conhecer, a meio caminho entre Belmonte e a Covilhã, pelo menos 300 das 3.500 cerejeiras foram afetadas pelas mudanças bruscas de clima.

Todos os anos seguem dali 14 toneladas de cereja para o Mercado Abastecedor de Lisboa. As primeiras deviam seguir agora, mas, afinal, a viagem ficou adiada para meados de maio. Em todo o caso, a previsão é de queda na produção.

Dizem os agricultores que os ganhos no setor podem perder-se da noite para o dia. As perdas podem ser maiores, se o granizo acompanhar a chuva prevista para o dia 1 de maio.

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