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MAI garante que vai ser atribuído suplemento de missão às forças policiais

A APG-GNR fez uma proposta concreta de ajustes de 15% sobre o índice 115 da Função Pública.

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A ministra da Administração Interna iniciou, esta segunda-feira, com as estruturas da PSP e da GNR, negociações para "dignificação e valorização das forças de segurança", sem especificar se o Governo vai atribuir um suplemento de missão às polícias.

Já terminou o encontro a APG-GNR tendo, desta primeira reunião, surgido uma nova data para negociar no dia 2 de maio, onde serão discutidos “valores concretos”.

“A sr.ª ministra apresentou uma nova data para apresentar a proposta já com números, por postos e categorias, quer para a GNR quer para a PSP. Nós não podemos ser tratados de forma diferente, como órgãos de polícia criminal, por isso exigimos o mesmo valor. A sr.ª ministra diz que nós não iremos ficar prejudicados”, afirma César Nogueira da APG/GNR.

As quatro associações socioprofissionais da GNR e os seis sindicatos da PSP que se vão reunir com a ministra Margarida Blasco exigem a atribuição de um suplemento de missão idêntico ao da Polícia Judiciária, mas numa nota divulgada esta semana o Ministério da Administração Interna (MAI) apenas refere que "estas reuniões serão o início da construção da base de entendimento e conciliação entre as entidades envolvidas, tendo em vista a dignificação e valorização das forças de segurança".

A APG-GNR fez uma proposta concreta de ajustes de 15% sobre o índice 115 da Função Pública.

Este é o índice salarial, por exemplo, do diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), um valor que ronda os 6.600 euros e é sobre 15% desse valor que associações da GNR querem ver esse valor ser atribuído aos militares como suplemento de missão.


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