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Montenegro: "Temos de ter uma Europa forte no mundo e um Portugal forte na Europa"

Luís Montenegro esteve reunido com o presidente do Conselho Europeu, esta quarta-feira, e, no final da reunião, esclareceu que Portugal está totalmente comprometido com os objetivos da UE a nível económico e social.

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Luís Montenegro encontrou-se com Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, ao início da tarde desta quarta-feira, em Bruxelas, e no, final da reunião, revelou que o encontro serviu “para reiterar o compromisso de Portugal para com o projeto europeu”.

O primeiro-ministro, que teve Charles Michel do seu lado, falou aos jornalistas no final da primeira reunião com o líder do Conselho Europeu, que tinha sido anunciada na segunda-feira.

Referiu que “está muito empenhado em colaborar” na cimeira de líderes, que acontece esta quarta e quinta-feira, em Bruxelas, e enumerou também os tópicos que estão na agenda do encontro, entre os quais “o reforço da competitividade da Europa do ponto de vista económico e social".

“Diria até que é um objetivo tão europeu quanto português. Temos de ter uma Europa forte no mundo e um Portugal forte na Europa para também se ser forte no mundo”, apontou.

Acrescentou que não serão esquecidas questões de política externa, bem como de segurança e defesa, com foco na guerra na Ucrânia. Sobre esse tema, assume que Portugal continuará a ser “parte ativa da ajuda da UE" a Kiev.

Montenegro defende criação do Estado da Palestina

Acerca da escalada do conflito no Médio Oriente, que subiu de tom depois do ataque do Irão contra Israel, Luís Montenegro lembrou que Portugal “foi um dos primeiros países a condenar” as ações iranianas:

“Estaremos também na linha da frente no âmbito da UE no reforço dessa condenação e na procura de uma situação que evite uma escalada de violência”

Afirmou que o Governo português tem mostrado que “é parte ativa no trajeto que poderá levar à paz" na Faixa de Gaza, processo que, na sua opinião, deve passar por um cessar-fogo imediato e, posteriormente, pela criação de dois Estados.

“Portugal dá um sinal muito forte no seio das Nações Unidas de estarmos favoráveis à atribuição do estatuto de membro pleno à Palestina. Creio que é um passo importante para poder, precisamente, promover a solução dos dois Estados”, vincou.

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