No cabaz alimentar, a laranja foi o que mais subiu de preço na última semana. A seca e a quebra na produção ajudam a explicar o aumento de custo. A alternativa é importar. O resultado reflete-se na carteira das famílias.
Morador na freguesia de em Algés, concelho de Oeiras há mais de 50 anos, é para o comércio tradicional que Américo Silva se volta quando quer comprar fruta. Nesta loja, as laranjas mais procuradas já desapareceram.
A falta de água está a contribuir para que haja quebras na produção. Apouca oferta fez aumentar o preço final.
Grande parte das laranjas é importada.
De acordo com os mais recentes dados da DECO, na última semana, o produto do cabaz alimentar que mais subiu de preço, foi a laranja: aumentou 0,16€ por quilo. Está agora a 1,78 euros por quilo, ou seja, uma subida de 10%.
Mas se recuarmos a 2022, antes da invasão russa, o preço da laranja era de 0,88€ o quilo.
Um ano e meio depois, o mesmo quilo de laranjas custava mais do dobro.
Entretanto, o preço médio já voltou a subir. Algumas lojas ainda conseguem manter valores mais baixos.