O Governo garante que nenhum profissional da PSP ou da GNR vai perder dinheiro com a proposta para o subsídio de missão apresentada na quinta-feira. Os sindicatos querem o subsídio igual ao da PJ, que pode chegar aos 1.026 euros, mas o governo apenas propõe dar 1.050 euros por ano. Os sindicatos ameaçam voltar à rua em protesto.
O Governo propôs aos sindicatos da PSP e da GNR a criação de um 15.º mês de, no mínimo, mais 1050 euros, um aumento de 7% da massa salarial das forças de segurança.
Depois da contestação dos sindicatos, o Governo emitiu um comunicado em que nega que algum polícia venha a perder dinheiro.
Para os sindicatos, o problema é a indexação do suplemento de missão ao salário do diretor nacional da PSP e do comandante-geral da GNR.
A proposta do Governo segue o mesmo critério do suplemento atribuído à PJ, que fixa o subsídio em 1.026 euros por mês, 15% do salário do diretor nacional.
Este valor é pago mensalmente aos inspetores da PJ e às restantes carreiras da Polícia Judiciária, mas varia entre os 12% e os 5%. PSP e GNR querem um valor equiparado.
Os sindicatos consideram a proposta indigna e ofensiva. Alertam que a insatisfação dos polícias pode levar a mais protestos. A próxima ronda negocial está marcada para 15 de maio.