Em visita-relâmpago, o presidente Zelensky passou esta terça-feira pelos arredores de Kharkiv. A 30 quilómetros da fronteira russa, visitou as linhas de defesa da segunda maior cidade, condecorou militares e repetiu o apelo à resistência, mas não respondeu às últimas acusações de Moscovo.
O Kremlin voltou a acusar Kiev de atacar com drones Zaporíjia, a maior central nuclear da Europa ocupada pelas tropas russas.
A nível internacional, o conflito dominou o encontro entre os chefes da diplomacia de Moscovo e de Pequim. Na capital chinesa, Sergei Lavrov ouviu novos pedidos da China para um cessar-fogo e respondeu com acusações de radicalismo a Zelensky.
Trump e Cameron reunidos
A mais de 12 mil quilómetros de distância, na Florida, a guerra marcou um encontro da qual não houve imagens, entre o ministro britânico dos Estrangeiros e Donald Trump.
Na casa do ex-presidente e candidato à reeleição, David Cameron falou da necessidade dos Estados Unidos apoiarem militarmente a Ucrânia.
A ajuda permanece atualmente bloqueada no Congresso pela maioria republicana. E Zelensky já disse que sem a ajuda de Washington, a Rússia vencerá a guerra.