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PSP e GNR nem sempre dominam a lei e escrevem de forma incompreensível, diz MP

As queixas estão num relatório da Comarca de Santarém que diz ainda que a Policia Judiciária responde com lentidão por falta de inspetores, sobretudo quando está em causa o combate ao crime económico-financeiro.

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O Ministério Público queixa-se de que os elementos da PSP e da GNR nem sempre dominam a lei e por vezes escrevem de forma incompreensível, prejudicando as investigações.

O relatório faz um resumo do trabalho desenvolvido pelo Ministério Público de Santarém no ano passado, mas também das dificuldades enfrentadas, incluindo junto das forças de segurança.

Para o sindicato dos procuradores do Ministério Público, trata-se de um apelo à melhoria da informação que é enviada para os tribunais. Um apelo que é feito há vários anos.

Uma solução para o problema já está em cima da mesa, numa parceira entre procuradores e polícias.

O relatório menciona também a falta de recursos humanos da Polícia Judiciária, que nem sempre é capaz de cumprir os prazos de investigação. Mas destaca outros problemas da comarca de Santarém, como por exemplo infestações de baratas no tribunal de Benavente. Um reflexo do que se passa em tribunais de todo o país.

No relatório, os magistrados alertam ainda para a forma como se desmantelou o SEF, e demonstram preocupação com a continuidade das investigações em áreas como a do tráfico de pessoas.

A SIC contactou a PSP, GNR e Polícia Judiciária, que não quiseram reagir às críticas do Ministério Público de Santarém.

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