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PSP que matou raptor terá atraído suspeitos até residência onde só vivem polícias

Terá sido a um vizinho, colega de profissão, que o agente pediu ajuda depois de ter conseguido chegar à arma de serviço, que usou para disparar contra o suspeito, de cerca de 40 anos.

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A Polícia Judiciária está a investigar os contornos em que um agente da PSP baleou mortalmente um homem que o terá sequestrado. O crime aconteceu no apartamento onde o agente vive com a família, que estaria fora de Lisboa. Uma mulher, envolvida no sequestro, foi detida à porta do prédio.

O agente da PSP, que pertence à Unidade Especial de Polícia, mas está a cumprir funções de secretaria. Diz que foi forçado, sob sequestro, a dirigir-se para a própria casa, que fica neste prédio, em Benfica, e estava vazia. Isto porque a mulher e a filha passaram a Páscoa fora de Lisboa.

O edifício pertence à Associação Montepio PSP e é, por isso, exclusivamente habitado por polícias.

Terá sido a um vizinho, colega de profissão, que o agente pediu ajuda depois de ter conseguido chegar à arma de serviço, que usou para disparar contra o suspeito, de cerca de 40 anos. O homem foi atingido no peito e morreu ainda no local.

O que aconteceu naquela madrugada?

Mas o caso terá começado pelas três da manhã, em Algés. O agente afirma que estava parado nuns semáforos, quando o homem lhe apontou uma arma e entrou no carro.

Aí, terá forçado o polícia a conduzir a própria viatura até um descampado, onde se juntou uma mulher.

O agente descreve como foi forçado pelos dois suspeitos a seguir para uma caixa multibanco, para levantar dinheiro e seguiram para o apartamento.

O homem e o agente subiram ao primeiro andar, a mulher ficou na rua, junto a um carro, que acabou apreendido e levado para perícias.

O caso passou para as mãos da Polícia Judiciária e a PSP remete-se, agora, ao silêncio.

Suspeitos têm antecedentes criminais

No comunicado, a PSP sublinha que os dados que avança têm "por base as informações disponíveis de momento e apenas facultadas pelo polícia visado".

A SIC sabe que os dois suspeitos têm antecedentes criminais por furto e o homem estará até ligado a casos de agressão.

O corpo do suspeito seguiu para o Instituto de Medicina Legal, onde vai ser autopsiado.

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