Repórteres do Mundo

O momento perigoso no Médio Oriente, uma polémica com a dona do Facebook e um Tinder muito especial

O som da guerra no norte de Israel e o perigo às espreita, nove mil anúncios fraudulentos, que usaram a cara de uma conhecida jornalista, renderam ao Facebook mais de 500 mil euros e a história de uma viúva que procura companheiro para passar bons momentos são algumas das propostas do Repórteres do Mundo.

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“Este é o momento mais perigoso no Médio Oriente dos últimos 40 anos”

Há mais de seis meses que as forças de defesa de Israel e o Hezbollah se atacam diariamente no norte e parece que uma guerra em grande escala não está longe.

Gideon Harari, antigo comandante das forças de defesa de Israel, que vive numa das comunidades que estão na linha do fogo, disse à Sky News que um grande confronto parece cada vez mais provável.

“Os tiroteios são diários, os rockets, os drones… este é o momento mais perigoso no Médio Oriente dos últimos 40 anos. Se Israel tomar medidas militares contra o Irão, pode levar-nos a uma guerra no Médio Oriente, a uma grande guerra”.

Pássaros, drones e rockets: o som da guerra no norte de Israel

As cidades israelitas mais próximas da fronteira com o Líbano estão vazias. Os moradores foram retirados depois dos ataques de 7 de outubro. Kyriat Shmona é uma destas cidades desertas.

Os deslocados internamente mudaram-se para hoteis e pousadas em partes seguras de Israel.

“As pessoas em Israel sentem-se muito frustradas. É muito perigoso viver aqui, porque há a ameaça do Hezbollah a norte”.

A tensão está agora mais elevada do que nas últimas décadas. Nos últimos meses Israel preparou-se para uma guerra longa e com várias frentes. O Serviço Nacional de Ambulâncias, por exemplo, tem acumulado equipamento em instalações subterrâneas.

"Os iranianos são como a cabeça de um polvo", entrevista exclusiva ao ex-líder da Mossad

A SKY News falou com o ex-líder da Mossad em Israel. Zohar Palti explica os riscos do ataque do Irão e lembra as operações de Teerão nos últimos anos contra outros alvos ocidentais e não só.

Sobre a situação em Gaza, o ex-líder da Mossad defende tudo o que Israel está a fazer, mas acha que devia ter sido feito mais depressa.

Alterações climáticas: 2080 é o ano para comprar galochas maiores

O alerta é de Frank Pattyn, um professor da Universidade de Bruxelas que se dedica há muitos anos ao estudo dos glaciares.

No início dos anos 90, a média da subida do nível das águas do mar era de dois milímetros. Agora é duas vezes superior, mas o ano passado bateu todos os recordes e a NASA registou um aumento de quase oito milímetros no ano passado.

O alerta preocupa a Bélgica que já pôs em prática um plano de resposta nas praias de Bruges, Antuérpia e Gand.

Quanto ganha o Facebook com anúncios fraudulentos que usam a cara de famosos?

Na Dinamarca, uma empresa que faz verificação de posts nas redes sociais calcula que nove mil anúncios falsos renderam ao Facebook mais de 500 mil euros em receitas publicitárias.

Estes nove mil anúncios fraudulentos usaram a cara de uma conhecida jornalista dinamarquesa e não foram retirados, apesar dos pedidos. O problema é internacional e o número de vítimas disparou nos últimos meses.

Crise na Alemanha: estará a cerveja em risco?

O "ouro líquido" ou "pão líquido", como lhe chamam, é uma imagem de marca da Alemanha, principalmente de Munique, mas o consumo de cerveja está a cair de forma drástica.

O preço aumentou pelo menos 18% nos últimos meses. E já há cervejarias a fechar, algumas eram locais históricos com mais de 400 anos de tradição.

Há 30 anos o consumo era de 130 litros por pessoa, atualmente cada alemão bebe, em média, quase 83 litros. Ou seja, menos 36 por cento de cerveja.

Embora continue a ser a bebida preferida dos alemães, as cervejeiras sentem os efeitos do declínio.

"Leoa de meia-idade procura companheiro para passar bons momentos"

O apelo é internacional. Chaja é simpática e descontraída e precisa de companhia. O anúncio foi publicado pelo Zoo de Liubliana numa espécie de Tinder para animais.

Maximus e Chaja foram, durante cinco anos, as verdadeiras estrelas do Jardim Zoológico de Liubliana, na Eslovénia, desde que se mudaram da Polónia. Mas, no final de março, Maximus morreu. Tinha 15 anos, uma idade avançada para um leão.

Desde então, o rugido de Chaja a chamar Maximus pode ser ouvido em todo o Zoo. “Eles gostavam um do outro, eram um casal e estavam habituados um ao outro”.

Chaja ficou sozinha depois da morte do companheiro e os tratadores acham que precisa de uma nova companhia e já tem um anúncio numa espécie de Tinder. “Temos o Tinder e funciona bem”.

O apelo internacional continua à espera de resposta.

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