Há mais uma contradição dentro do Governo. O Ministério das Finanças e o Ministério da Educação avançam datas diferentes para o início da reposição do tempo de serviço dos professores. Os sindicatos pedem que seja o mais rápido possível para que próximo ano letivo arranque com tranquilidade.
Há precisamente uma semana, entregavam as diferentes propostas no ministério da Educação sobre a reposição do tempo de serviço.
Depois de dois dias de reuniões o ministro Fernando Alexandre fazia um balanço positivo do encontro e avançava a data tão ansiada pelos docentes.
Compromisso que também o ministro das Finanças assume, mas com uma previsão diferente da avançada pelo ministério da Educação.
Sem entendimento na data, a leitura dos sindicatos dos professores é apenas uma. Se o primeiro sinal não chegar em breve, o arranque do próximo ano letivo ficará mais marcado por greves e manifestações.
Questionados pela SIC, nenhum dos dois ministérios esclareceu quando irá começar a ser reposto o tempo de serviço congelado.
Sabe-se apenas que, na próxima sexta-feira, os sindicatos voltam ao ministério da Educação para tentarem chegar a acordo sobre o assunto.