Pedro Nuno Santos diz que não há memória de um Governo que tenha começado tão mal quanto este. No final da reunião da Comissão Nacional do PS, o secretário-geral socialista recusa a ideia de coligações negativas e diz que não é o PS que tem ou alguma terá acordos com o Chega, mas o PSD que procurou aliar-se ao partido de André Ventura.
"Esse conceito tem mesmo de ser combatido. Qual coligação negativa? Nós não temos coligação com ninguém”, voltou a reforçar Pedro Nuno Santos.
Na prática, Pedro Nuno Santos saiu da reunião da Comissão Nacional a dizer que é o Parlamento a funcionar e o Partido Socialista a fazer precisamente aquilo que disse que faria.
“Instabilidade e incapacidade”, repetiu o secretário-geral do PS, que reuniu a Comissão Nacional para aprovar o calendário de eleições internas para concelhias e federações e fazer uma análise da situação do país com uma intervenção do líder à porta fechada.
Quanto às Europeias, o secretário-geral do PS sublinhou que a “campanha eleitoral não é feita só nas televisões, nos comentários e nos debates televisivos. É feito com os portugueses na rua e no território. E nós queremos fazer isso”, garantiu.
E também quer que fique claro que o PS não vai ficar a assistir da bancada parlamentar, como lembra que avisou há um mês no discurso da derrota.