Foi inaugurada, esta quarta-feira, uma das maiores residências universitárias em Lisboa. Vai acolher 320 jovens de várias instituições de ensino superior.
A Câmara Municipal de Lisboa promoveu a obra de reabilitação e adaptação de dois edifícios, em tempos escritórios da Segurança Social. A obra representa um investimento de 17 milhões de euros, dos quais 10 milhões provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Fomos buscar 10 milhões a dinheiro europeu e, portanto, poupámos isso ao erário público português”, salienta o presidente da câmara, Carlos Moedas.
A nova residência, localizada na Avenida Manuel da Maia, 40, terá quartos com o valor mínimo de 83 euros, para estudantes bolseiros, e o máximo de 334 euros, para agregados familiares com maior rendimento.
Vai ser gerida pelos Serviços Sociais da Universidade de Lisboa, e os quartos distribuídos entre estudantes das instituições de ensino superior a funcionar no concelho.
“A universidade vai gerir, com toda a transparência, os alunos que mais precisam, aqueles que as famílias têm menos condições, para poderem ter aqui alojamento”, acrescenta Carlos Moedas. “A partir de amanhã, isso já vai começar a acontecer.”
“Em seguida, vamos ter, pelo menos, mais mil camas”, compromete-se Carlos Moedas, que deixa a promessa de abrir mais residências universitárias até ao final do mandato na autarquia - incluindo uma residência no espaço do antigo edifício do Ministério da Educação.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, esteve presente na inauguração da residência e sublinhou que esta visa "promover uma maior igualdade e equidade no acesso ao ensino superior", numa altura em que os custos de alojamento são um "fator de exclusão" para muitos jovens.