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Correspondente SIC

Vários portugueses uniram-se para ajudar sobreviventes da guerra na Ucrânia

Um grupo de portugueses de várias associações e empresas juntou-se para enviar ajuda humanitária à Ucrânia. A reportagem é da correspondente da SIC.

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Muitos quilómetros depois e sem dormir algumas noites, António Silva chegou a Dnipro, na Ucrânia, para entregar em mãos a ajuda humanitária recolhida em Portugal.

As pessoas que vivem por lá são, sobretudo, deslocados internos que vieram de povoações do Donbass, atualmente ocupadas ou sob ataque das forças russas. Vivem num abrigo, em comunidade, à espera que a guerra acabe.

“Neste momento a Ucrânia precisa mais do que nunca e as pessoas parece que se cansaram. Muitas delas se calhar nem se lembram que existe aqui uma guerra e que todos os dias morrem aqui jovens, ou que ficam sem pernas sem braços (…). Esta é a nossa última trincheira , porque se não os pararmos aqui, eles vão entrar pela Europa e amanhã vamos ter os nossos filhos na guerra para defender a Europa”, disse, à SIC, o empresário António Silva.

265 pessoas ocupam um edifício que há dois estava abandonado. Aos poucos, vão recuperando o espaço que antes nem casa de banho tinha. Agora, têm um balneário, uma cozinha e quartos onde chegam a viver 11 pessoas, como é o caso da família de Svitlana. Mãe solteira com cinco filhos, que fugiu de Kreminna, região de Lugansk.

No auditório do abrigo, são abertas as caixas com comida, medicamentos e roupa que chegaram de Portugal. Empresas e associações de várias cidades portuguesas uniram-se para trazer esta ajuda. Rio Maior, Santa Maria da Feira, Aveiro, Braga, Esposende, Lisboa, Ovar, Trofa e Famalicão.

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