O presidente francês alertou que a Europa pode morrer e defende que os 27 se devem tornar autónomos em matéria de defesa. Para isso, devem, em conjunto, produzir mais armamento em território europeu e mais rápido.
“A nossa Europa atual é mortal. Pode morrer e, por isso, depende unicamente das nossas escolhas”, afirmou.
Escolhas que devem, para o chefe de estado francês, permitir aos europeus conseguirem fazer face a um vizinho agressivo. Foi na mítica universidade da Sorbonne, que também discursou, há sete anos, pouco tempo depois de chegar à presidência, para alertar, como hoje, para a necessidade dos 27 serem mais autónomos em matéria de defesa. O que pressupõe menos dependência face aos Estados Unidos.
Mas a morte da Europa, para Macron, pode acontecer devido não só a riscos externos, mas também internos.
"Todos os nacionalismos através da Europa não ousam dizer que vão sair do Euro e da Europa. No fundo, eles não propõem sair do edifício ou destruí-lo, apenas propõem não haver mais regras de copropriedade".