Israel ignorou a resolução das Nações Unidas (ONU) e o apelo de tréguas até ao final do Ramadão, condenando a abstenção dos Estados Unidos que permitiu uma posição do Conselho de Segurança sobre o conflito. Em Washington, o ministro israelita da Defesa ouviu esta terça-feira as críticas da Administração de Joe Biden.
No Irão, onde está para conversações com o regime que financia o movimento, o líder do Hamas considera já a resolução da ONU como uma derrota de Israel.
A nível internacional, o dia fica marcado ainda pelo relatório da ONU sobre os Direitos Humanos. O documento acusa claramente Israel de estar a cometer um genocídio na Faixa de Gaza.
Hamas diz que 12 pessoas morreram na costa
O Hamas anunciou a morte de 12 pessoas por afogamento na costa da Faixa de Gaza. As vítimas entraram no mar para recuperar alimentos lançados de pára-quedas.
No passado dia 8 de março, outra carga de comida e medicamentos num pára-quedas defeituoso atingiu o solo a grande velocidade.
O Hamas pediu a suspensão imediata das operações aéreas e apelou à entrada de colunas humanitárias por terra.
A ajuda está bloqueada a norte pelas tropas israelitas. Atualmente, entra a conta-gotas só alguns camiões por dia, pela fronteira sul de Rafah - a “cidade-refúgio” para mais de um milhão deslocados permanece como um dos principais alvos da ofensiva israelita.