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Uma galáxia espiral escondida pela nuvem Serpente Celestial do Sul nas melhores imagens da Terra e do Espaço

As melhores imagens da Terra e do Espaço são publicadas todas as semanas pela Agência Espacial Europeia (ESA) e mostram os avanços científicos, descobertas ou simplesmente belas fotografias do nosso planeta e do cosmos captadas a partir do espaço ou com os telescópios em Terra.

São imagens captadas pelos vários instrumentos que o Homem tem construído para observar o cosmos, presos à Terra ou a vaguear pelo espaço e podem ser vistas em alta resolução e com as explicações detalhadas no site da Agência Espacial Europeia.

Telescópio Espacial James Webb

Projeto conjunto da NASA/ESA/CSA (agência espacial do Canadá), o telescópio espacial James Webb é o novo grande observatório de ciências espaciais para resolver os mistérios do Sistema Solar, explorar mundos distantes em redor de outras estrelas e descobrir as origens do Universo.

O seu lançamento estava previsto para março de 2021, mas a pandemia obrigou ao adiamento. Foi lançado em dezembro de 2021 e as primeiras imagens foram divulgadas a 12 de julho de 2022. O primeiro aniversário de James Webb no espaço foi celebrado com o nascimento de estrelas semelhantes ao Sol.

Telescópio Espacial Hubble

O telescópio espacial Hubble da NASA e da ESA, já está há 32 anos a navegar pelo espaço e a deslumbrar-nos com o que "vê". Com mais de um milhão de observações feitas, que incluem algumas das mais longínquas e antigas galáxias, o telescópio da NASA e da ESA será talvez o aparelho que captou as imagens mais marcantes do Universo.

Estação Espacial Internacional

A Estação Espacial Internacional (ISS) é o maior laboratório científico construído fora da Terra. Está em órbita há 25 anos a cerca de 400 km de altitude. O primeiro módulo foi lançado a 20 de novembro de 1998, mas a evolução é contínua. É a maior construção que o Homem fez fora da Terra numa parceria que junta nações "rivais".

A 26 de julho de 2022, a Rússia anunciou que vai deixar de operar a Estação Espacial a partir de 2024, mas em maio de 2023 acabou por concordar permanecer a bordo até 2028.

Programa Artemis

O programa norte-americano para o regresso à Lua, Artemis, é constituído por várias missões. Depois de alguns adiamentos, a primeira missão Artemis I foi lançada a 16 de novembro de 2022. Não levou astronautas a bordo, visou testar o novo foguetão gigante da NASA, SLS (Space Launch System), e a cápsula Orion colocada no topo e onde viajarão as tripulações a partir da missão Artemis II.

A Orion, uma vez impulsionada pelo foguetão, irá até à Lua e entrará na sua órbita, para depois regressar à Terra, numa missão que pode durar de 25 a 42 dias. Deverá ser recuperada no Oceano Pacífico e depois reutilizada.

A missão Artemis II estava prevista para 2024, mas no início de janeiro a NASA anunciou o adiamento para 2025.

A ESA participa na missão com o módulo de serviço construído na Europa - European Service Module - que fornece energia e propulsão para a nave espacial Orion e também fornecerá água e ar para os astronautas. Participa também no projeto Gateway, um posto na órbita da Lua que vai fornecer um apoio vital no regresso de seres humanos à Lua. Será também um importante ponto de partida para a exploração do espaço profundo e de uma futura ida a Marte.

Programa Copernicus

O programa Copernicus da ESA observa a Terra a partir do espaço há 25 anos. Tem atualmente em órbita sete satélites Copernicus Sentinel a monitorizar o nosso planeta, recolhendo diariamente 16 terabytes de dados de alta qualidade que são também partilhados com outras instituições.

Os dados ajudam a enfrentar alguns dos principais desafios da atualidade, como a diminuição do gelo polar, o aumento do nível do mar, os desastres naturais ou as alterações climáticas.

Dos vários satélites em órbita, a missão Copernicus Sentinel-2 foi projetada para fornecer informações detalhadas sobre a vegetação da Terra, fazer um mapa das diferentes paisagens terrestres e monitorizar as mudanças ao longo do tempo.

A missão Copernicus Sentinel-1 é constituída por dois satélites. Cada um carrega um instrumento de radar avançado para fornecer imagens da superfície da Terra dia e noite. Em 2022 terminou a missão do Sentinel-1B e deverá entrar em ação em 2023 o Sentinel-1C.

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