O jornalista Pedro Cruz morreu este domingo, aos 53 anos, vítima de um cancro do pulmão, no hospital CUF Tejo, em Lisboa.
Aos 11 anos, decidiu que queria ser jornalista, com a ideia de conhecer pessoas, viajar pelo mundo e contar histórias.
Começou a trabalhar aos 21 anos em rádios locais. Esteve no Diário de Notícias e na TSF.
Na SIC desde 1998, coordenou a redação da SIC no Porto durante 14 anos. Foi subdiretor de Informação da SIC e, no início de 2021, saiu da SIC para integrar a TSF, do grupo Global Media.
Gostava de política e de internacional. Partilhou os conhecimentos e a paixão pelo jornalismo nas aulas de Rádio e Televisão na Universidade Católica e continuou sempre a ser repórter, tendo estado presente em diversas situações de conflito e tensão internacional, nomeadamente Kosovo, Síria, Albânia, Haiti, Líbano ou Ucrânia.
Montenegro reage
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reagiu à morte de Pedro Cruz realçando, numa mensagem publicada na rede social X, que "o jornalismo português perde uma das suas referências".
Na curta mensagem, Luís Montenegro expressa "sentimentos aos familiares, amigos e colegas de profissão" do jornalista.
A missa, seguida de funeral, está marcada para as 16:00 de segunda-feira na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, Póvoa de Varzim.
Marcelo lamenta morte de "amigo e jornalista de referência”
“O Presidente da República lamenta a morte de Pedro Cruz, amigo e jornalista de referência que tanto elevou a classe ao longo da sua vida profissional, e apresenta à sua família, nesta hora tão difícil, as mais sentidas condolências”, lê-se numa nota publicada no site da Presidência.
Na nota, Marcelo Rebelo de Sousa diz que não consegue estar presente no funeral
Artigo atualizado às 21:24