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IPO de Lisboa celebra 100 anos

Foi a 29 de dezembro de 1923 que o IPO de Lisboa foi fundado pelo médico Francisco Gentil. Passado um século, o número de casos que o hospital recebe aumentou e o desafio passa por conseguir dar uma resposta de qualidade a todos os pacientes.

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O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa assinala esta sexta-feira 100 anos. Apesar de ter vindo a aumentar a prevalência do cancro, os profissionais garantem que, graças à melhoria nos cuidados de saúde e à investigação, há cada vez mais razões para ter esperança. Atualmente, o grande desafio deste hospital público passa por conseguir continuar a dar uma resposta de qualidade a todos os casos.

Eva Falcão, a presidente do conselho de administração do IPO de Lisboa, recorda a origem o Instituto Português de Oncologia de Lisboa - Francisco Gentil – assim designado em homenagem ao médico que fundou a instituição a 29 de dezembro de 1923.

Ao fim de 100 anos, são cada vez mais os doentes que passam pelos corredores deste hospital. A prevalência de cancro tem aumentado em Portugal: são cerca de 11 mil os novos casos por ano que o IPO recebe.

Apesar de um diagnóstico de cancro ser sempre difícil, a médica Ana Francisca Jorge, que trabalha nesta instituição há 50 anos, garante que há cada vez mais razões para acreditar.  

O desafio passa agora por continuar a dar uma resposta qualidade a todos os que aqui chegam. Espera-se que o ano de 2024 marque o arranque da construção do novo edifício de ambulatório, 30 anos depois de ter sido anunciado.

Para assinalar o centenário, o artista plástico Bordallo II ofereceu uma obra: pintos feitos com lixo e resíduos hospitalares, inspirados nos animais que povoam o jardim do edifício. A obra representa a  esperança.

Com mais de 2.000 trabalhadores, dos quais 360 médicos, 620 enfermeiros e 260 técnicos de saúde, o IPO de Lisboa realiza atualmente perto de 300.000 consultas por ano.

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