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Kiev quer levar ucranianos fora do país a regressar e combater

O Governo ucraniano tenciona reduzir os serviços consulares para os homens em idade militar. A ideia é fazer com que muitos tenham de regressar ao país e alistar-se.

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Além da escassez de armas e munições, a Ucrânia debate-se com uma grande dificuldade em atrair voluntários para combaterem na guerra contra a Rússia.

Oleksiy Bezhevets, conselheiro do Ministério da Defesa da Ucrânia, afirma que, no início da invasão russa, “havia filas” de homens para se alistarem.

“Agora, para dizer o mínimo, não há filas”, atirou.

Para aumentar o número de efetivos, Kiev reduziu para os 25 anos a idade mínima de mobilização. Deverá ainda suspender os serviços consulares para todos os homens em idade militar que vivam no estrangeiro.

Com a medida, espera forçar o regresso ao país de milhares de emigrantes.

Bebés feridos em ataques russos

Cinco pessoas ficaram feridas, esta terça-feira, num ataque russo no leste da Ucrânia. As câmaras da polícia captaram os momentos que se seguiram ao ataque. O bombardeamento aconteceu na manhã desta terça-feira, no centro de Kostiantynivka, na região de Donetsk. Os estilhaços atingiram uma viatura em que seguiam várias pessoas.

Horas antes, também a cidade portuária de Odessa foi alvo de um ataque com drones. Entre os feridos estão dois bebés com menos de um ano.

Em clara desvantagem material e numérica, Kiev espera que os mais recentes anúncios dos países aliados possam mudar o curso da guerra.

“Vamos mais longe. Enviaremos à Ucrânia mais 500 milhões de libras, atingindo os 3000 milhões de libras de apoio este ano. E iremos fornecer o maior pacote de sempre de equipamento militar do Reino Unido”, declarou o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, lembrou que, ao prestar apoio à Ucrânia, os aliados estão “a ajudá-la a destruir as capacidades de combate russas” que podem também ser “uma ameaça” contra estes mesmos países.

“Apoiar a Ucrânia não é caridade, apoiar a Ucrânia é um investimento na nossa própria segurança, e a alternativa é mais cara.”

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