Os combates entre as forças russas e ucranianas intensificaram-se nas últimas 24 horas, com a Rússia a afirmar ter atingido vários alvos ucranianos. Já a Ucrânia diz que conseguiu impedir vários ataques russos, mas admite dificuldades, sobretudo, no Leste e no Sul do país e acusa Moscovo de estar a recorrer, cada vez mais, a armas proibidas.
Quase dois anos passados da invasão da Ucrânia não se vislumbram sinais de paz. E, nas últimas horas, os combates entre as forças russas e ucranianas voltaram a tornar-se mais intensos.
O ministério russo da Defesa afirma que atingiu vários alvos ucranianos e destruiu munições. Avança, ainda, que, na última semana, abateu uma aeronave ucraniana e intercetou mísseis, rockets e drones.
Situação é mais complexa em duas zonas
A Ucrânia garante ter impedido vários ataques russos, especialmente a oeste do rio Dnipro, mas assume que no Leste e no Sul do país a situação é mais difícil. Denuncia ainda que a Rússia está a recorrer cada vez mais a armas proibidas.
Entretanto Kiev e Moscovo continuam a empurrar culpas pela queda do avião militar russo, em Belgorod.
A Rússia assegura que os serviços secretos ucranianos sabiam da existência de prisioneiros de guerra a bordo do avião abatido e acusa a Ucrânia de ter cometido um crime, de forma acidental ou deliberada.
A Ucrânia defende-se: diz que se o avião levava prisioneiros de guerra que estavam a ser usados como escudos humanos para cobrir o transporte de mísseis. A própria ONU admite não ter condições para verificar as circunstâncias da queda do avião.
Apesar da imprensa norte-americana publicar que Putin estará a sondar Washington para possíveis negociações de paz, a Casa Branca nega quaisquer contactos. O porta-voz do Kremlin continua a rejeitar a possibilidade de Moscovo negociar o fim da guerra.