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AR: votação transformou-se num "número de circo", diz Nuno Melo

Depois de três votações, o Parlamento não conseguiu eleger o presidente da Assembleia da República. O Chega bloqueou a eleição de Aguiar-Branco.

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Nuno Melo, presidente do CDS, considera que a votação desta terça-feira para a liderança da Assembleia da República transformou-se num "número de circo". Depois de três votações, o Parlamento não conseguiu eleger o presidente da Assembleia da República. O Chega bloqueou a eleição de Aguiar-Branco.

"O CDS voltou hoje à Assembleia da República e, depois de um curtíssimo tempo em que não estivemos, quase parece que aterrámos numa realidade paralela", afirma, acrescentando que o impasse é um "triste sinal para o país".

O líder do CDS refere que há problemas "muito graves" que têm de ser resolvidos e assim vão continuar, se o impasse se mantiver.

A votação transformou-se num "número de circo" que não resolve os problemas do país.

"Amanhã devíamos estar todos a resolver esses problemas e vamos estar, de novo, a trabalhar à volta de uma novela", considera.

Nuno Melo destaca que não houve acordo entre o CDS e o Chega sobre o nome de Aguiar-Branco: “O que o CDS sempre disse é que votaria a favor da candidatura do Dr. José Pedro Aguiar Branco e das candidaturas dos vices-presidentes. Para isso não é preciso acordos”.

Nuno Melo ironiza, dizendo que "há dois adultos na sala", referindo-se a ele e ao outro deputado do CDS. Acredita que os deputados do PSD e da IL também sejam adultos, mas, na sua opinião, “é preciso que os outros [Chega} também cresçam”.

“O que aconteceu hoje na Assembleia da República é um exemplo do que tem de ser alterado para que as pessoas comecem a valorizar muito mais o regime democrático”, remata.

Os deputados Francisco Assis e José Pedro Aguiar-Branco falharam novamente a eleição para presidente da Assembleia da República, já que nenhum obteve a necessária maioria absoluta.

O socialista Francisco Assis obteve 90 votos, o social-democrata Aguiar-Branco 88 e registaram-se 52 votos brancos, na terceira tentativa falhada de eleger o próximo presidente da Assembleia da República.

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